Política pública de transformação digital aprimora o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar serviços para a população brasileira

Fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) é o ponto de partida do Programa Juntos pela Saúde (JpS). Para desenvolver e apoiar iniciativas complementares às já existentes, é essencial conhecer de perto o que já tem sido realizado pelo Ministério da Saúde. Isso se torna ainda mais relevante em termos de inovação, o que traz um contexto fundamental para quem está na ponta desenvolvendo iniciativas em vários campos da saúde, como os projetos apoiados pelo JpS, sendo que diversos deles atuam com sistemas digitais, ferramentas tecnológicas, entre outros focos.

Tendo isso em vista, o Programa Juntos pela Saúde realizou uma entrevista exclusiva com Ana Estela Haddad, Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde. No bate-papo, a Secretária compartilhou as principais ações de transformação digital que vêm sendo realizadas no âmbito do Programa SUS Digital, criado em março de 2024. Todos os 5.570 municípios, os 26 estados e o Distrito Federal aderiram ao Programa e o Ministério da Saúde destinou aos municípios e estados, em 2024, o valor de R$ 454 milhões.

Ana Estela ressaltou também os desafios em levar inovações tecnológicas aos quatro cantos do Brasil, devido aos diversos desafios presentes num país marcado por desigualdades e os impactos positivos de iniciativas, como serviços de telessaúde, permitindo que brasileiras e brasileiros que vivem em regiões como Norte e Nordeste – foco de atuação do Juntos pela Saúde – tenham o a atendimentos especializados.

Confira a entrevista completa:

1. O SUS é um modelo de política pública de saúde reconhecido mundialmente e que, em 2025, completa 35 anos desde sua criação, por meio da Lei 8.080/1990. Nessas três décadas, muito se avançou, como, por exemplo, com a criação do Programa SUS Digital, em março de 2024. Quais são as principais inovações que vêm sendo realizadas e os benefícios das soluções digitais para a saúde pública?

A primeira inovação é uma visão sistêmica do processo de transformação digital, que é orientado pelas necessidades e desafios da rede de serviços, com o propósito de ampliar o o às ações e serviços de saúde, chegar a locais de vazios assistenciais e, principalmente, trabalhar em um conjunto diverso de camadas, para dar conta desse desafio.

Nesse sentido, uma inovação importante foi a criação do Índice Nacional de Maturidade em Saúde Digital (INMSD), com sete dimensões, que está normatizado na Portaria GM/MS nº 3.727, de 21 de maio de 2024, o qual todos os municípios e estados autoaplicaram-se, respondendo a esse questionário. Isso foi muito importante para criar um marco lógico e teórico comum no país. 

Também, na articulação interfederativa, como tivemos um ree de recursos e todos aderiram, chegamos a um ponto no qual temos – um ano depois do início do programa – 120 Planos de Ação de Transformação para a Saúde Digital das macrorregiões do país, que foram realizados com base no Diagnóstico Situacional e no Índice Nacional. Agora, terá início a implementação dos planos. 

Em relação ao Índice, uma das camadas, por exemplo, é a governança. Assim, há estados e municípios que já estão criando estruturas locais, que deixam de ser de tecnologia da informação operacional, para ser uma política de transformação digital em saúde, que envolve infraestrutura pública de rede, modelo de governança de dados, arquitetura de interoperabilidade e proteção e privacidade de dados.

Outro aspecto que gostaria de destacar diz respeito às questões necessárias em termos de economia de escala, a fim de que o processo de transformação ocorra em todo o país. Para tal, algumas ações são estruturantes e preparam o caminho, como a parceria com o Ministério das Comunicações, com investimentos próprios e com o PAC da Saúde, a fim de ampliar a conectividade nos locais que ainda não têm esse serviço. 

Apresentamos também um projeto para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), para garantir a conectividade nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também estamos avançando num processo mais personalizado para os territórios dos povos originários, assim como em alguns complexos de favela em grandes municípios, como no Rio de Janeiro, no qual temos um trabalho no Complexo da Maré que envolve uma cocriação com as lideranças comunitárias.

A Secretaria ou ainda a ter assento no Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD), estamos influenciando a agenda regulatória de discussão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados [ANPD] para 2025, acompanhando a tramitação do projeto de lei sobre inteligência artificial, participando do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, entre outras ações. Ou seja, a saúde entrou na pauta.

Uma ação muito importante é o avanço do modelo de interoperabilidade com a Rede Nacional de Dados em Saúde e as três plataformas, que se desdobram da Rede, que são o Meu SUS Digital, o SUS Digital Profissional e, mais recentemente, o SUS Digital Gestor.

Trabalhar a política nessa perspectiva integradora e pensando desde o ciclo de produção do dado, coleta, registro, integridade, transformação deste em informações estratégicas, indicadores de monitoramento e avaliação, até o processo assistencial, acredito que temos construído um desenho que, ele em si, já é a inovação.

2. Você comentou, secretária, sobre os Planos de Ação de Transformação para a Saúde Digital e que eles começam a ser implementados. O que constitui esses planos e o que já é possível avaliar das cidades em relação à sua situação e maturidade em saúde digital?

Os Planos de Ação foram estruturados dentro de uma plataforma, que é o Investe SUS, na qual os gestores já estão acostumados a trabalhar nas ações do Ministério da Saúde. Estruturamos a plataforma de tal maneira que se estabelece um conjunto de objetivos, que se desdobram em ações, depois em metas, assim como em indicadores e valores estimados e itens. Ou seja, os Planos já vêm com uma estrutura dada. Agora, estamos analisando a coerência deles. 

Os Planos têm três principais eixos, que são estruturantes do Programa SUS Digital. O primeiro é o da cultura de saúde digital, formação e educação permanente. O segundo é o da interoperabilidade, análise e disseminação de dados e informação em saúde, os sistemas de informação e os indicadores. E o terceiro é o de soluções tecnológicas e serviços de saúde digital, seja a telessaúde, seja a aplicação da inteligência artificial.

Quando olhamos os Planos, tendo como exemplo um estado, percebemos como estão distribuídos esses três eixos de forma equilibrada: 41% de soluções tecnológicas, 30% na parte de interoperabilidade e 29% na parte de cultura digital e informação.

Porém, quando tomamos como base as macrorregiões do país, essa distribuição é variável, de acordo com a necessidade e característica de cada macrorregião. Portanto, o que estamos fazendo agora é identificar nos Planos as necessidades que são comuns no país, a fim de que possamos pensar em soluções e ofertas nacionais, trabalhando com economia de escala e não no varejo.

3. Poderia detalhar e aprofundar um pouco mais a respeito desses Planos e as ações realizadas nas regiões Norte e Nordeste, que são focos de ação do Programa Juntos pela Saúde?

Para a distribuição dos recursos iniciais do Programa, classificamos as macrorregiões de saúde do país, fazendo uma tipologia em cinco estágios. E usamos várias referências para tal, como o Índice de Vulnerabilidade Social [IVS] do IPEA [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada], o porte populacional, a capacidade instalada da rede de serviços – principalmente da Atenção Especializada –, a força de trabalho presente, a conectividade a partir do Índice Brasileiro de Conectividade [IBC] da Anatel, entre outros.

E, quando combinamos todos esses indicadores, há uma coincidência de maior vulnerabilidade geral localizada nas regiões Norte e Nordeste, mas, principalmente, no Norte. Assim, no momento da distribuição dos recursos, são regiões que procuramos desenvolver medidas de equalização, de levar um recurso um pouco maior para que possam dar conta dos desafios, que são maiores.

4. O SUS implementa, desde 2006, serviços de telessaúde, ou seja, utiliza tecnologias digitais para oferecer teleatendimento, de forma complementar à consulta presencial. Como esse serviço vem sendo aprimorado nesses quase 20 anos para integrar, cada vez mais, a Atenção Primária à Atenção Especializada, principalmente com um impulso que teve durante a pandemia de Covid-19?

Quando esse serviço começou em 2006, o foco era qualificar a Atenção Primária. Hoje, pensamos a telessaúde de uma maneira mais global e sistêmica, inclusive, com toda a sua abrangência de serviços. Antes da pandemia, por exemplo, não fazíamos teleconsultas e, atualmente, sim. 

O Programa Telessaúde Brasil Redes chegou a ter núcleos de atendimento em todos os estados, mas houve uma descontinuidade e, agora, estamos retomando. Em 2022, por exemplo, estávamos com 10 núcleos e, atualmente, com 27. E temos algumas ofertas nacionais de Atenção Especializada: teleoftalmologia, telecardiologia e teledermatologia. Estamos trabalhando para ampliar ainda mais esses serviços e linhas de cuidado prioritárias para o Programa Mais o a Especialistas.

5. Sabemos da importância da disseminação de informações estratégicas em saúde para a prevenção e o combate precoce a muitas doenças. O app “Meu SUS Digital”, por exemplo, facilita o o às informações em saúde e promove a continuidade do cuidado dos usuários do SUS. Porém estamos diante de um país extremamente desigual, em que a tecnologia ainda não está disponível a toda a população brasileira, principalmente entre os cidadãos que são beneficiários diretos do SUS. Como a SEIDIGI tem enfrentado esse desafio para levar iniciativas de saúde digital aos cidadãos?

O uso massivo do celular capilariza muito as possibilidades. O que precisamos fazer ainda é avançar na disseminação do Meu SUS Digital. Temos crescido progressivamente, com mais de 50 milhões de s, mas é preciso ter um uso regular. Tivemos também uma ampliação de, mais ou menos, 30 funcionalidades nesses últimos dois anos no aplicativo, o que leva também a uma proporção maior de usuários.

Vamos lançar agora a caderneta de saúde da criança no Meu SUS Digital. A proposta é que toda a tratativa de prontuário vincule a conta da criança à da família. Isso permite um melhor acompanhamento, pois a caderneta em papel tem um limite temporal e geográfico, sem contar que, se o responsável perde a caderneta, ficamos sem o a todas as informações da criança, enquanto a caderneta digital rompe essa barreira de tempo e espaço.

6. Um dos projetos contemplados pelo programa Juntos pela Saúde tem reunido, no ambiente digital, informações dos pacientes visando à melhoria do processo de gestão de saúde em dezenas de municípios por meio do de Indicadores de Saúde Mental. Como a Secretária vê essas parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) no oferecimento desses serviços para os equipamentos de saúde municipais?

A participação do terceiro setor é sempre muito importante. A sociedade deve dar sua cota de colaboração, pois o governo sozinho não resolve todos os problemas. Além disso, o governo é transitório, então, a continuidade, muitas vezes, pode se dar com o apoio do terceiro setor.

Porém, é importante um alinhamento com as políticas públicas e as diretrizes que cabem ao Ministério, para que tenhamos uma soma de esforços e não uma sobreposição, e trabalhemos todos na mesma direção. O mesmo vale para as ações desenvolvidas pela filantropia e o investimento social privado. Acredito que o caminho seja de uma boa articulação. 


Ana Estela Haddad é Mestre e Doutora em Ciências Odontológicas e Professora Titular do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP). É Coordenadora Adjunta do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Políticas Públicas para a Metrópole (NAP Escola da Metrópole) e Coordenadora da Estação FOUSP-ABENO (Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e Associação Brasileira de Ensino Odontológico) da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde (Ministério da Saúde/OPAS). É Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Novas Tecnologias aplicadas à Saúde Digital, com ênfase na Telessaúde, Telemedicina, Teleodontologia e Educação. Em 2023, assumiu a Secretária de Informação e Saúde Digital.

Programa Juntos pela Saúde lança cinco novos projetos para fortalecer o SUS no Norte e Nordeste do Brasil

Em 2024, o Programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES gerida pelo IDIS, se expandiu para todos os estados da região Norte e Nordeste do Brasil, apoiando o Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Ao todo foram dez novos projetos aprovados, sendo cinco deles selecionados por meio de fomento estruturado. Esta modalidade é destinada a projetos indicados pelos apoiadores que estejam alinhados com os objetivos do programa e que recebem apoio técnico do IDIS na sua estruturação. 

Com novos aportes, serão quase R$20 milhões a mais investidos em projetos de fomento estruturado, que contemplam mais de 2.000 municípios, aproximadamente, nos 16 estados do Norte e Nordeste do país. Por meio de uma estratégia de matchfunding, na qual o recurso captado tem seu valor dobrado ampliando o alcance e impacto das ações, doações do BNDES e outros três apoiadores (capital filantrópico), viabilizaram o apoio a cinco novas propostas que agora compõem o portfólio de projetos do Juntos pela Saúde. Ao todo, para estas novas iniciativas, o Fundo Vale destinou R$1 milhão, a Fundação Novartis mais de R$2,6 milhões e a Umane destinou mais de R$6 milhões.

Como eixo comum entre os projetos, destaca-se o enfoque no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS. Entretanto, os diferentes executores têm projetos bastante diversos abrangendo desde o cuidado com gestantes e hipertensos e a construção de infraestrutura para viabilizar o atendimento do SUS na Amazônia Legal, até a identificação e prevenção de epidemias respiratórias, e o aprimoramento do cuidado de Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNT) e da saúde ocular dos brasileiros.

Conheça um pouco mais de cada um dos projetos apoiados:

AfluentesExecutado pelo Instituto de Estudos e Políticas para a Saúde (IEPS) com apoio do BNDES e parceria com a Umane, o projeto tem como objetivo principal reduzir a morbidade e a mortalidade associadas às falhas no cuidado de gestantes e de hipertensos em áreas desassistidas da Amazônia Legal. Para que isso seja possível, serão realizados diagnósticos das linhas de cuidado da Atenção Primária à Saúde (APS) relativas à hipertensão e pré-natal na região do Baixo Amazonas de forma a posteriormente desenvolvê-las por meio de tecnologias gratuitas. Serão beneficiárias as Secretarias Municipais de Saúde de seis municípios do estado do Pará.

Sistema de Antecipação de SurtosComandado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), apoiado pelo BNDES e em parceria com a Umane, o projeto desenvolverá e implantará um sistema de alertas antecipados, geograficamente localizados, para identificar previamente surtos respiratórios a partir do monitoramento contínuo dos atendimentos na Atenção Primária à Saúde (APS). Para isso, o projeto pretende estar  presente em nas capitais do Norte e Nordeste, posteriormente expandido  para demais cidades das regiões. 

CARDIO Executado pela Beneficência Portuguesa (BP) e com apoio do BNDES e Fundação Novartis, o projeto pretende transformar o cenário das Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNT) e desfechos clínicos, buscando reduzir as taxas de morbidade e mortalidade. Para isso, ampliará a implementação da metodologia CARDIO, que será ajustada às necessidades e aos aspectos culturais dos territórios contemplados, beneficiando mais de 30 municípios da Paraíba, Ceará e Pará.  

SUS na Floresta Com execução da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), apoio do BNDES e parceria com o Fundo Vale e a Umane, o projeto tem como objetivo principal a construção de um ponto de apoio na Reserva Extrativista do Rio Gregório, no município de Eirunepé, no Amazonas. O ponto de apoio conterá infraestrutura para receber os atendimentos do SUS na região, com capacidade de realização de consultas odontológicas e telemedicina, e atendimento de aproximadamente da comunidade ribeirinha da região. 

V.E.R. – Visão Em RedeCom execução da Fundação Altino Ventura (FAV), apoio do BNDES e parceria da Umane, o projeto promoverá avanços na saúde oftalmológica da população brasileira por meio da ampliação do o e da utilização de metodologias digitais inovadoras. Para tal, será executado um projeto piloto no município de Serra Talhada, em Pernambuco, no qual será desenvolvida uma plataforma com novas tecnologias que poderá ser integrada às interfaces do SUS e às políticas de saúde existentes, tendo potencial de adoção em todo o território nacional.

Confira os destaques do Juntos pela Saúde no Março Lilás

O mês de março é considerado o ‘Março Lilás’, um mês de conscientização e prevenção do câncer de colo do útero. Como forma de trazer maior destaque a esta campanha, o IDIS se juntou a parceiros do Juntos pela Saúde para tratar da temática na mídia. 

O Juntos pela Saúde é uma iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, em parceria com doadores privados, que busca reunir recursos para apoiar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Assim, até 2026, mais de R$113 milhões serão investidos em mais de 10 projetos de saúde que visam beneficiar as atividades de atendimento às populações que vivem nestas regiões do país.

 

Estima-se que mais de 36 milhões de mulheres entre 25 e 64 anos não realizaram ao menos uma coleta de exame de Papanicolau no intervalo de três anos, segundo dados do 2º quadrimestre de 2024, da análise da ImpulsoGov, considerando dados do SISAB (Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica), do Ministério da Saúde. Em paralelo a isso, a mortalidade por câncer de colo de útero atingiu seu pico dos últimos 22 anos. Em 2022, a taxa de mortalidade por este câncer foi de 6,4 a cada cem mil pessoas, vitimando 6.983 mulheres, segundo números do Observatório da Saúde Pública, da Umane.

O Impulso Previne é uma plataforma digital gratuita que centraliza dados, análises e recomendações sobre os principais indicadores de prevenção em saúde, e que faz parte do programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, executada pela ImpulsoGov em parceria com o Instituto Dynamo e a Umane

“Com o apoio do governo do presidente Lula, o BNDES tem atuado em várias frentes para fortalecer o setor de saúde: ampliando o o da população aos serviços, reduzindo a vulnerabilidade do SUS, apoiando o complexo econômico industrial da saúde do país, assegurando a universalização do SUS, incentivando a retomada dos investimentos em iniciativas inovadoras e reduzindo as vulnerabilidades produtivas e tecnológicas”, ressaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

 

Confira as matérias na íntegra!

Agência BNDES de Notícias

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Projetos do Juntos pela Saúde focados em tecnologia digital são apresentados ao Ministério da Saúde

A tecnologia digital na saúde avança a os largos. Apesar disso, pode demorar alguns anos até que esses avanços possam ser democratizados para toda a população, como é o caso de sistemas públicos de saúde, como o SUS. Tendo isso em mente, a Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI) selecionou quatro projetos do programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES gerida pelo IDIS, em parceria com a Umane, para apresentarem iniciativas voltadas à promoção do o à saúde por meio de tecnologias digitais. Entre eles estão: 

Afluentes, executado pelo Instituto de Estudos e Políticas para a Saúde (IEPS);

NoHarm: Inteligência para Segurança dos Pacientes, executado pelo Instituto de Inteligência Artificial na Saúde;

Unidos pela Eliminação do Câncer de Colo de Útero no Brasil,  executado pelo Grupo Mulheres do Brasil;

V.E.R – Desenvolvimento e Implementação da Estratégia de Saúde Ocular Digital para Apoio e Fortalecimento da Saúde Ocular na Atenção Primária em Saúde (APS), executado pela Fundação Altino Ventura (FAV).

Por sua vez, a SEIDIGI, criada em janeiro de 2023, coordena a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de ampliar o o, promover a integralidade e a continuidade do cuidado em saúde.

Equipes do IDIS, Umane e integrantes dos projetos na reunião de trabalho da SEIDIGI em Brasília (Janeiro, 2025).

Assim, no dia 29 de janeiro, representantes das quatro iniciativas apoiadas pelo Juntos pela Saúde se reuniram em Brasília, juntamente com representantes do IDIS, BNDES e Umane, para apresentar as estratégias adotadas pelos projetos a técnicos e representantes do gabinete da SEIDIGI, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS). A partir disso, membros de todas as organizações puderam dialogar e refletir sobre como os projetos apresentados estão alinhados com as prioridades e oportunidades das políticas nacionais da Secretaria e de que modo eles poderiam somar esforços e favorecer um espaço de aprendizado colaborativo a partir da implementação de sua tecnologia digital nos territórios.

Equipes do BNDES, IDIS, Umane e integrantes dos projetos na reunião de trabalho da SEIDIGI em Brasília. (Janeiro, 2025). Crédito: IDIS.

“A oportunidade de diálogo entre o terceiro setor e a Secretaria de Saúde Digital, e demais órgãos do Ministério da Saúde representados, é de suma importância para o desenvolvimento de inovações aderentes aos territórios”, diz Evelyn Santos, gerente de parcerias e novos projetos da Umane.

 

 “A troca com a Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde foi excelente. Muito importante para refletir sobre as tecnologias digitais aplicadas pelos projetos do Juntos pela Saúde e também para tratar sobre as especificidades dos territórios que serão atendidos pelas iniciativas”, enfatizou Luiza Saraiva, gerente do programa Juntos pela Saúde do IDIS.

IDIS participa do lançamento do projeto de combate ao câncer do colo do útero apoiado pelo Juntos pela Saúde

O projeto será executado na 2ª Regional de Saúde de Caucaia/CE, atua na prevenção do câncer do colo do útero e foi um dos contemplados pelo edital do programa Juntos pela Saúde com apoio da Umane e BNDES.

A equipe do IDIS e do BNDES esteve presente no lançamento do projeto “Unidos pela Eliminação do Câncer do Colo do Útero no Brasil”, que tem o Grupo Mulheres do Brasil como proponente. Esta é uma das 5 propostas contempladas no edital de chamamento público do programa Juntos pela Saúde, uma iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS. O edital contou com o apoio da Umane e teve como objetivo financiar projetos de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde Pública no Norte e Nordeste do país.

Lançamento do projeto do Grupo Mulheres do Brasil em Fortaleza (CE), outubro de 2024. Foto: Grupo Mulheres do Brasil.

O evento foi realizado na sede do Instituto Primeira Infância – IPREDE em Fortaleza (CE), e contou com a participação da presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano, e vice-presidente, Annette de Castro, além do CSO do Instituto do Câncer do Ceará (Grupo ICC), Dr. Pedro Menelau, membros da Secretaria de Saúde do Ceará e secretários de saúde dos 10 municípios contemplados pelo programa. Luiza Saraiva, Gerente da iniciativa Juntos pela Saúde no IDIS, Guilherme Sylos, Diretor de Prospecção e Parcerias do IDIS, e Clarice Braga, do BNDES, também estiveram presentes para prestigiar o lançamento.

“A parceria com o BNDES, Umane e IDIS no projeto Unidos pela Eliminação do Câncer do Colo do Útero no Ceará é um marco importante para a saúde pública do Brasil. Estamos diante de uma oportunidade única, já que temos uma vacina eficaz e gratuita, disponível no SUS, que previne vários tipos de câncer causado pelo HPV. É importante que todos entendam o poder dessa vacina, que pode salvar vidas e eliminar uma doença que afeta milhares de pessoas no nosso país”, comentou Luiza Helena Trajano.

O projeto ‘Unidos pela Eliminação do Câncer do Colo do Útero no Brasil’ visa contribuir para a diminuição da mortalidade de mulheres causadas pelo câncer do colo do útero nos municípios de Apuiarés, Caucaia, General Sampaio, Itapajé, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu e Tejuçuoca no Ceará. Regionalmente, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na região Nordeste (17,59/100 mil), segundo dados do INCA (2022), a segunda maior taxa entre as regiões brasileiras.

“Estamos muito felizes com a formalização dessa parceria com o Grupo Mulheres do Brasil. Com essa iniciativa, temos a oportunidade de prevenir a proliferação desta grave doença e salvar a vida de muitas mulheres nas regiões atendidas”, comentou Luiza Saraiva.

Englobando 10 municípios da região contemplada, o programa busca agir localmente por meio de três objetivos principais:

1. Aumentar a cobertura da vacina HPV

Por meio de ações de promoção e prevenção no âmbito da saúde e educação, serão implementadas ações integradas para intensificar a vacinação nas escolas utilizando o consentimento digital das famílias como forma de otimizar a operação.

2. Aumentar a cobertura de rastreamento do câncer do colo do útero

Por meio do incentivo e orientação a adoção do exame HPV-DNA, em conformidade com a recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de 2021, e ampliação da busca ativa e incentivo do agendamento inteligente de exames de rastreamento do vírus.

3. Garantir a continuidade do cuidado

Por meio da ampliação de ações de busca ativa e agendamento inteligente para garantir a continuidade do cuidado para mulheres com exames alterados, em especial para os grupos de risco.

“É uma satisfação para a Umane fomentar mais uma iniciativa pela saúde pública cearense. O câncer do colo do útero é prevenido por meio da adoção de medidas simples como o exame periódico e a vacinação contra HPV. Fortalecer o sistema de saúde na organização de seu processo de trabalho em linhas de cuidado na saúde da mulher pode ter um impacto significativo no objetivo de todas as mulheres da região terem o aos exames e à vacina.” ressalta Thais Junqueira, superintendente geral da Umane.

 

Sobre o Juntos pela Saúde

Lançado em 2023, o Juntos pela Saúde é uma iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, e que tem como objetivo reunir recursos para apoiar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O programa funciona através da modalidade de matchfunding, ou seja, a cada real doado por outras instituições, o BNDES irá aportar outro real. Assim, o programa tem como perspectiva que até 2026, sejam destinados até R$200 milhões (R$100 milhões do BNDES e R$100 milhões de apoiadores) para projetos de saúde nestas regiões do país.

Por um SUS tecnológico para salvar a vida de mulheres

*Por João Abreu, diretor executivo da ImpulsoGov, e Luiza Saraiva, gerente da iniciativa Juntos pela Saúde

Há menos de 200 anos, o raio X mostrou o nosso interior sem a necessidade de um bisturi. Na década de 80, a ressonância magnética permitiu visualizar os tecidos moles humanos, também sem cortes. Neste século, o genoma humano foi sequenciado e, ainda mais surpreendentemente, este ano conseguimos identificar microRNAs, uma descoberta digna de um Nobel de Medicina. A tecnologia na saúde avança a os largos. Apesar disso, pode demorar décadas até que esses avanços sejam democratizados para toda a população, seja gratuitamente por meio de sistemas públicos de saúde, como o SUS, ou com custos reduzidos em convênios de saúde.

No caso das mulheres, um simples exame, disponível gratuitamente no SUS, pode salvar a vida de milhares. Mas isso ainda não é uma realidade para todas.

O exame Papanicolau, também conhecido como citologia cervical, foi desenvolvido em 1928, mas sua aplicação como ferramenta de rastreamento de câncer do colo do útero – o terceiro tipo mais comum entre mulheres no Brasil – começou apenas na década de 1940. E ainda é preciso avançar. Mesmo no século XXI, ainda há desafios em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil.

Considerado revolucionário, estima-se que o Papanicolau já tenha salvado a vida de milhões de mulheres no mundo. Ainda assim, o câncer do colo do útero é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Regionalmente, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil), segundo dados do INCA (2022), as maiores taxas entre as regiões brasileiras.

Mas a tecnologia está mudando essa realidade. O Impulso Previne, solução digital e gratuita, aliada ao SUS, está colaborando com a ampliação ao o a esse exame essencial para mulheres. Ele consiste em uma ferramenta que traduz dados públicos em listas nominais com o status das mulheres em relação, dentre diversas informações, à coleta de exame citopatológico (Papanicolau), acompanhadas por filtros que facilitam o monitoramento das trajetórias de prevenção do câncer pelas equipes de saúde.

Observamos um aumento de quase 43% na coleta do exame de prevenção do câncer de colo de útero, em comparação com os primeiros quadrimestres de 2023 e 2024, nos 19 municípios do Norte e Nordeste do Brasil onde a solução foi aplicada. É a prova de que precisamos de um SUS capilarizado para atender a todos nos quatro cantos do Brasil, mas também precisamos de um SUS tecnológico.

 

UBS de Jandaíra (BA), abr. 2024. Foto: ImpulsoGov.

Este projeto faz parte do programa ‘Juntos pela Saúde’, iniciativa do BNDES com gestão do IDIS, com foco no fortalecimento do SUS no Norte e Nordeste do país. O desenvolvimento da ferramenta de monitoramento da realização de exames citopatológicos faz parte do projeto Impulso Previne, solução criada e executada pela ImpulsoGov, e que para replicação teve apoio do Instituto Dynamo com o match do BNDES. Com o apoio de investimento público, por meio do BNDES, e filantrópico, entre eles da Umane, essa tecnologia será ampliada para 240 nos próximos anos, podendo salvar inúmeras vidas. Afinal, quando detectado no estágio inicial, as chances de cura desse tipo de câncer podem chegar a quase 100%.

Sim, campanhas como o Outubro Rosa são eficientes, mas precisamos estar atentos diariamente à saúde pública. Necessitamos da tecnologia para escalar o impacto do o ao SUS e poder fornecer uma vida saudável a milhões de mulheres brasileiras. Ainda há muito a ser descoberto na ciência, mas essas revoluções médicas precisam ser democratizadas a todas e a todos. Só assim será possível avançarmos ampliando o o e reduzindo as desigualdades, ainda abissais, na área da saúde no Brasil.

Levantamento do IDIS é destaque no Valor Econômico

Fundos Patrimoniais ou, em inglês, endowments, consiste na reunião de um patrimônio que deve servir de fonte de recursos previsíveis e perenes no tempo para uma causa altruísta eleita. O endowment deve ser de titularidade ou vinculado a uma pessoa jurídica sem fins lucrativos como um dos meios para garantir sua sustentabilidade econômica de longo prazo.

Uma das possíveis instituições beneficiadas por esse tipo de mecanismo são os Hospitais Filantrópicos, como é o caso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Os recursos advindos da venda do Hospital Samaritano foram direcionados a criação da Umane, entidade filantrópica com atuação na saúde pública brasileira, e que investiu R$53 milhões na modernização da ala de cirurgias do Hospital das Clinicas da FMUSP neste ano.

A notícia foi destaque em matéria no Valor Econômico, destacando o Monitor de Fundos Patrimoniais no Brasil. O levantamento aponta que este é o maior endowment voltado a saúde pública no país, com R$2 bilhões de reais.

Foto: Governo do Estado de São Paulo.

e a matéria na integra aqui.

Programa Juntos pela Saúde tem novos apoiadores e primeiro projeto em execução

Em outubro de 2022, o IDIS, por meio de Edital Público, foi selecionado para ser o gestor do Programa Juntos pela Saúde, iniciativa de matchfunding do BNDES, que busca fortalecer o SUS nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Nesta porção do país, vivem aproximadamente 75 milhões de pessoas, das quais 9, entre 10, dependem exclusivamente dos atendimentos do Sistema Único de Saúde brasileiro. (IBGE, 2020).

No primeiro semestre de 2023, o Juntos pela Saúde ganhou corpo e força. Apoiadores como Fundação Vale, Wheaton, Instituto Dynamo e Grupo RD se uniram à causa e, hoje, o Programa já tem seu primeiro projeto de saúde em execução. 

Por meio de recurso doado pelo Instituto Dynamo, o projeto ImpulsoPrevine foi o primeiro a ser contemplado pelo Juntos pela Saúde. Iniciativa da ImpulsoGov, ele oferece apoio gratuito a municípios na gestão e monitoramento de indicadores da atenção primária, compilando  informações e dados estruturados sobre os resultados dos indicadores do Previne Brasil.

Com o recurso investido pelo Dynamo, o ImpulsoPrevine desenvolverá a funcionalidade do indicador específico de realização de exames preventivos, com foco no rastreamento do câncer de colo de útero, doença de fácil prevenção, porém, devido a defasagens no sistema primário de saúde, ainda com alta incidência na população feminina. 

Com isso, permitirá que gestores locais controlem com precisão os exames de rastreamento de câncer de colo de útero e tracem estratégias de prevenção mais eficazes. Ao todo, serão contemplados 19 municípios, validados pelo Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Vale lembrar que, na estratégia de matchfunding traçada pelo BNDES, a cada R$1 aportado pelas instituições parceiras, o Banco coloca mais R$1, dobrando a doação e ampliando o potencial de impacto dos projetos contemplados pela iniciativa. A expectativa é que, até o final de 2026, sejam destinados aproximadamente R$200 milhões para projetos de saúde que atuem no N e NE do Brasil.

Para ampliar a atuação do Juntos pela Saúde e beneficiar cada vez mais municípios do Norte e Nordeste, a equipe gestora do Programa segue em constante diálogo com atores-chave para a construção de parcerias. 

Guilherme Sylos, Diretor de Prospecção e Parcerias do IDIS esteve, em Junho de 2023, com a Secretária de Saúde do Estado de Pernambuco, Zilda Cavalcanti e, em agosto, visitou Manaus, para apresentar o Programa ao Secretário de Saúde do Amazonas, Doutor Anoar Samad. Na ocasião da viagem, também se encontrou com filantropos locais, visitou a Universidade Federal do AM, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Fundação Rede Amazônica, sempre com foco em discutir possibilidades de trabalho conjunto que fortaleça o SUS na região. 

Para reforçar esse movimento de construção de parcerias, na primeira semana de setembro de 2023, Luiza Saraiva, gestora do Programa Juntos pela Saúde, participará do Congresso de Secretários Municipais de Saúde das regiões Norte e Nordeste, com a finalidade de conhecer novos secretários, além de projetos destacados pelos impactos já comprovados.

No horizonte próximo, esperamos que esses encontros e trocas tornem-se sólidas parcerias em prol da saúde pública brasileira.

Se você deseja saber mais sobre o Programa, tem interesse em tornar-se apoiador ou possui um projeto de saúde e deseja receber recursos, clique aqui ou escreva para [email protected].

Juntos pela Saúde participa de agenda estratégica na Região Amazônica

Neste mês de Agosto 2023, Guilherme Sylos, Diretor de Prospecção e Parcerias do IDIS, visitou Manaus, para apresentar a atores-chave da região amazônica o Programa Juntos pela Saúde, iniciativa de matchfunding do BNDES, que busca reunir recursos para fortalecer o SUS nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Na ocasião da viagem, Sylos se reuniu com a equipe da Fundação Amazônia Sustentável (FAS),  para apresentar a iniciativa do BNDES e conhecer os projetos que a organização realiza.

Houve, ainda, um encontro na Universidade do Estado do Amazonas, da qual participaram a vice reitora Katia do Nascimento Couceiro e o pro reitor Darlisom Sousa Ferreira. Foi um momento de troca relevante para conhecer os projetos sociais da Universidade e traçar possibilidades de trabalho conjunto para fortalecimento do SUS na região.

Alfredo Lins, Secretário do Escritório de Representação do Estado do Amazonas em São Paulo, Dr. Anoar Samad, Secretário de Saúde do Amazonas e Guilherme Sylos, Diretor de Prospecção e Parcerias do IDIS, na Sede da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas.

Guilherme também foi recebido pelo Secretário de Saúde do Amazonas, Dr. Anoar Abdul Samad, juntamente com Alfredo Lins de Albuquerque, Secretário de Estado Chefe do Escritório de Representação do Estado do Amazonas em São Paulo. Assim como nas demais reuniões, Sylos apresentou o Juntos pela Saúde e conheceu os principais desafios do Estado do Amazonas em relação à saúde. O maior deles, relacionado à população que está fora do centro urbano de Manaus e que precisa se deslocar até lá para realizar exames e tratamentos mais complexos.

Por fim, houve um encontro com a Fundação Rede Amazônica e também com filantropos locais.

A expectativa é que esses encontros construam pontes e parcerias em prol da saúde pública na região amazônica.

 

Saiba o que é e como funciona o Programa Juntos pela Saúde