A filantropia como chave para resposta às tragédias anunciadas

Artigo publicado originalmente no Nexo Jornal, em 12/03/2025

Por Karine Ruy (Fundação Gerações) e Paula Jancso Fabiani (IDIS)

As águas de janeiro voltam a inundar os noticiários e, infelizmente, as cidades e casas de centenas de milhares de brasileiros. Em 2021, as enchentes atingiram o Sul da Bahia; no ano ado, Porto Alegre; e, 2025 começa com o litoral paulista e tantas outras regiões enfrentando a mesma realidade.

De um lado, há a abundância de água; do outro, a escassez. Mesmo a Amazônia, conhecida por sua exuberância hídrica, enfrentou secas severas, uma metáfora cruel que ilustra a falta de recursos financeiros destinados a emergências como essas. Em um cenário em que esses eventos climáticos extremos tornam-se cada vez mais recorrentes e potentes, evidenciando a vulnerabilidade de nossas comunidades, 750 mil brasileiros já foram obrigados a se deslocar por desastres naturais, seja por inundações, secas, deslizamentos etc. Em números totais, a quantidade de pessoas em deslocamentos por esse motivo no mundo já superava aquela causada por guerras, repressão e violência em 2023, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

É nesse contexto em que a cultura de doação se revela imprescindível. Fortalecer a filantropia é essencial para potencializar ações que apoiam diretamente os afetados pelas mudanças climáticas. As doações e o trabalho de OSCs (Organizações da Sociedade Civil) são, frequentemente, as primeiras respostas em momentos de crise.

A experiência recente no Rio Grande do Sul é um exemplo disso. Diversas OSCs mobilizaram-se rapidamente para arrecadar recursos e ajudar as famílias atingidas pelas enchentes. Vimos um pico de doações e uma mobilização histórica. Mesmo com sedes inundadas, as organizações coordenaram voluntários, distribuíram, com eficiência, doações, e arrecadaram recursos financeiros para mitigar danos.

Registro feito durante visita da Fundação Gerações ao Instituto Camélia, após as enchentes que atingiram Porto Alegre e região [Foto: Marcos Pereira Feição]

No entanto, essas ações também expõem desafios. Algumas organizações, por exemplo, não dispunham de voluntários suficientes para gerir o grande volume de doações, enquanto outras observaram uma queda acentuada no fluxo de recursos financeiros à medida que a tragédia saía dos holofotes da mídia. Por isso, o conhecimento do território e a capilaridade das organizações locais são essenciais para que os recursos cheguem, de forma eficiente, a quem mais precisa.

O modelo de atuação com foco territorial surge como uma solução sistêmica e perene para articular doadores e organizações locais. No Rio Grande do Sul, o Fundo Porto de Todos, criado pela Fundação Gerações, apoiou OSCs locais para que estas pudessem retomar suas atividades após as enchentes. Iniciativas semelhantes já foram realizadas em outras regiões, como o Fundo de Chuvas, em Florianópolis, criado pelo ICOM (Instituto Comunitário Grande Florianópolis), e o Fundo Brumadinho, gerido pela Associação Nossa Cidade, que demonstraram a eficácia desse tipo de estratégia.

Em nosso contexto climático, tragédias como essas, infelizmente, têm a tendência de se repetirem de forma cada vez mais intensa. Estar preparado para a próxima crise antes mesmo da atual se encerrar é fundamental. Diagnósticos territoriais e a capacidade de mobilizar recursos e ativos diversos de forma estruturada das FICs (Fundações Comunitárias e Institutos) locais são ferramentas indispensáveis para enfrentar emergências. Lideranças locais, com conhecimento territorial, desempenham, portanto, um papel crucial na distribuição eficiente de recursos.

A filantropia estratégica pode ser a chave para responder com agilidade e impacto às tragédias. Se deseja contribuir, doe para organizações locais, como Fundações e Institutos Comunitários. Sabemos que desastres  continuarão acontecendo. A diferença que podemos fazer é como reagimos a eles. Apoiar quem já está no território, com experiência e compromisso com a comunidade, é o melhor caminho para minimizar os efeitos devastadores das mudanças climáticas.

Nova edição da Pesquisa Doação Brasil contará com capítulo especial sobre a prática de doações em situações de emergência

A Pesquisa Doação Brasil tem como objetivo avaliar a percepção e a prática de doação dos brasileiros.

A próxima e quarta edição será lançada no ano que vem e refletirá o ano de 2024. Esta edição contará com um capítulo especial sobre a influência das doações emergenciais na cultura de doação.

Segundo o Panorama dos Desastres no Brasil, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), entre 2013 e 2023, os desastres naturais causaram 2.667 mortes e afetaram milhões de pessoas em todo o país, resultando em prejuízos que chegam a R$ 639,4 bilhões. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos, como doa o brasileiro? E, ada a emergência, essas doações se tornam recorrentes? Essas são algumas das perguntas que buscamos responder.

 

Evolução do tema

A primeira edição da Pesquisa foi realizada em 2015, quando não havia qualquer dado sobre o comportamento do doador individual. A pesquisa nos permitiu identificar que 46% da população brasileira, naquele ano, havia feito alguma doação em dinheiro para organizações sociais, e a projeção do volume total doado por pessoas físicas foi de R$ 13,7 bilhões.

Desde então, consolidou-se como a principal fonte sobre este tema no país, permitindo identificar o perfil do doador, motivações, a causas preferidas, a percepção sobre as doações, as barreiras para a doação, entre outros aspectos que contribuem para compreendermos este cenário.

Lançamento do primeira edição da Pesquisa Doação Brasil, em 2015

Inicialmente prevista para ser realizada a cada cinco anos, a segunda edição aconteceu em 2020, coincidindo com o início da pandemia de Covid-19 e com o agravamento da crise socioeconômica, que já vinha afetando o país. Naquele ano, o volume total de doações caiu para R$ 10,3 bilhões e a participação da população também foi reduzida, posto que pessoas que antes doavam, aram à categoria de beneficiários. Por outro lado, a percepção sobre a doação e o papel transformador das organizações sociais cresceu, apontando para o fortalecimento da cultura de doação.

Essas transformações levaram a um debate sobre a periodicidade da pesquisa. Os dados são fonte para a incidência do campo, para o debate sobre políticas públicas, para planejamentos de captação de recursos por organizações. A prática mostrou a importância de acompanharmos mais de perto a evolução, e trazer insights que contribuam para a tomada de decisão. Por isso, a partir da terceira edição, a Pesquisa Doação Brasil ou a ser bienal.

Em 2022, na terceira edição, 84% dos brasileiros acima de 18 anos e com rendimento familiar superior a um salário mínimo fizeram ao menos um tipo de doação, seja de dinheiro, bens ou tempo, na forma de voluntariado. A doação diretamente para ONGs e projetos socioambientais foi praticada por 36% dos respondentes, mantendo-se estável. A edição também trouxe um capítulo especial sobre a Geração Z.

A Pesquisa Doação Brasil é uma iniciativa do IDIS e da CAF – Charities Aid Foundation.

Deseja apoiar a realização deste estudo e contribuir para a Cultura de Doação no Brasil? Entre em contato via [email protected] e saiba mais informações.

A transformação que 1% pode causar

*Por Paula Fabiani, CEO do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

O investimento social privado –  ato de destinação voluntária e estratégica de recursos em benefício da sociedade  – é fundamental para a resolução das profundas lacunas no desenvolvimento socioambiental do país. Embora o Estado desempenhe um importante papel, não tem jeito: há diversos desafios na hora de prover o necessário para o bem viver de todas e todos, seja pelas dimensões continentais ou pela enormidade das problemáticas do país que precisam de solução. E é aí que o investimento social privado pode e precisa agir: contribuindo com a redução das desigualdades e a mitigação dos danos ambientais. Somente com a colaboração entre o tripé governo, empresas e sociedade seremos capazes de endereçar soluções efetivas e perenes.

Quando tratamos de investimento social privado, estamos falando de R$4,8 bilhões em doações corporativas, ou seja, realizadas por empresas, de acordo com o Censo GIFE 2023. Valor significativo, mas ainda aquém do registrado em 2020, durante o auge da pandemia, quando as doações do setor privado ultraaram a marca de R$5,3 bilhões. O histórico dos números reforça que há capacidade do setor privado de investir mais – e melhor.

A partir dessa visão e inspirados pelo movimento estadunidense Pledge 1%, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e o Instituto MOL lançaram no Brasil o Compromisso 1%.

Evento de lançamento do Compromisso 1% que aconteceu em São Paulo na sede da PwC Brasil.

O movimento tem o propósito de congregar empresas que já doam pelo menos 1% do seu lucro líquido anual, bem como aquelas que se comprometam a alcançar o patamar de doações em até dois anos. Cyrela, fama re.capital, Gaia Impacto, MOL Impacto, Pantys, PwC, RD Saúde e TozziniFreire Advogados são as primeiras signatárias do compromisso, que já conta com outras empresas em processo de adesão.

Destinado a empresas de todos os portes e segmentos, o Compromisso 1% tem como objetivo impulsionar o envolvimento das  empresas com o presente e futuro da sociedade, para que invistam em projetos e organizações que precisam de recursos para seguirem sua caminhada. São doações para organizações estruturantes que transformam a realidade das comunidades nas quais estão inseridos, seja por meio da educação, cultura, esporte, saúde ou de ações ambientais e de geração de renda.

Com o investimento social privado, as empresas só têm a ganhar. Além das vantagens financeiras, com mais facilidade de captar recursos no mercado, as empresas também melhoram sua reputação, com maior engajamento dos colaboradores e um relacionamento mais sólido com fornecedores e clientes. É um ecossistema que impacta positivamente todas as partes interessadas.

Criar possibilidades para o avanço do investimento social privado e estimular o hábito de doação no país é, sem dúvidas, um caminho para o fortalecimento da sociedade civil organizada como uma agente de transformações socioambientais positivas. Essa jornada só pode ser trilhada ao lado de pessoas e negócios que acreditam na potência mobilizadora e sustentável da filantropia estratégica e se comprometem com a geração de impacto positivo. Basta começar se comprometendo com 1%.

Afinal, é do agora a responsabilidade de reparar os erros do ado e construir o futuro para aqueles que virão.

 

Emergência e Resiliência: filantropia fortalecendo comunidades

Por Beatriz Barros, estagiária de projetos do IDIS

Investimento social é coisa de gente. Prevenção e cuidado também são coisas de gente. O 13º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, com o tema ‘Filantropia Entre Nós’, abordou na mesa ‘Emergência e Resiliência: filantropia fortalecendo comunidades’ a iminente crise climática e sanitária, discutindo como os fundos de emergência e as doações podem amenizar e antever possíveis desastres. A sessão contou com a presença de Giuliana Ortega (diretora de sustentabilidade da RaiaDrograsil), Karine Ruy (coordenadora geral da Fundação Gerações), Marijana Sevic (chefe de parcerias estratégicas internacionais da Charities Aid Foundation) e foi moderada por Vinicius Barrozo (analista de valor social na Globo e responsável pela plataforma de doações Para Quem Doar). 

Veja a sessão completa em:

 

A discussão sobre as recentes ações climáticas e sanitárias, além do crescimento de conflitos armados, evidenciam a urgência da criação de planos, estratégias e investimentos que sirvam para a prevenção de possíveis crises. Karine Ruy exemplificou a atuação da Fundação Gerações, organização participante do Programa Transformando Territórios, nas enchentes do Rio Grande do Sul, com a criação da linha emergencial do Fundo Comunitário Porto de Todos. Ela enfatizou a importância de ouvir as demandas da comunidade para a reconstrução e mitigação de riscos, como diz em sua fala: 

“Nós entendemos que o nosso papel, naquele momento, era de uma organização articuladora, fazendo pontes entre os atores do ecossistema que tinham essa capacidade operacional, mas, principalmente, identificando – a partir de uma escuta muito cuidadosa – quais eram as demandas das comunidades e territórios”, disse. 

Outro ponto relevante foi a atuação da Charities Aid Foundation (CAF) em países como Ucrânia e Marrocos, que enfrentaram emergências distintas: um conflito armado e outro por terremoto. Marijana Sevic comentou sobre a exigência das doações, nesses casos, serem rápidas e atingirem as demandas de forma eficaz e segura, atividade que a CAF tem expertise, atuando em mais de 170 países. 

A pandemia de COVID-19 também foi um dos destaques. Giuliana Ortega compartilhou as ações da RaiaDrogasil, que criou um fundo de investimento em parceria com o IDIS para oferecer infraestrutura a hospitais de pequeno e médio porte durante a pandemia, garantindo que essas estruturas se mantivessem após o fim da crise. A empresa também apoiou a vacinação em massa em municípios por meio do Unidos pela Vacina. Essas ações levaram a RaiaDrogasil a refletir sobre a doação de recursos próprios e a elaborar sua Teoria de Mudança, como destacou Giuliana: 

“A partir de 2021, por política, a gente a a investir 1% do nosso lucro líquido em ações para a saúde, nas comunidades e na sociedade. […] Então, a gente ganhou esse recurso adicional para pensar e a gente resolveu fazer a nossa Teoria de Mudança porque o recurso estava aumentando. A gente ia canalizar esse esforço e o nosso objetivo principal era a promoção da saúde”.

 

Ainda nessa pauta, Vinicius Barrozo apresentou a plataforma Para Quem Doar, que teve uma relevante função na centralização e direcionamento de doações no período de pandemia e nas enchentes do Rio Grande do Sul. O aplicativo conecta doadores e organizações de forma simples e segura. Para incentivar a cultura da doação, foi anunciada a parceria entre Globo, IDIS e Instituto MOL na campanha do ‘Descubra sua Causa’, um teste inserido na plataforma Para Quem Doar que ajuda o doador a identificar áreas alinhadas com seus valores e convicções.  

No entanto, ainda existem reflexões que permanecem com ‘pontas soltas’ entre alguns nós, como a falta de engajamento em doações e o adiamento do planejamento e criação de linhas emergenciais para crises climáticas e sanitárias. É fundamental incentivar uma cultura de doação que vá além dos desastres; ter uma visão estratégica para o período de reconstrução a médio e longo prazo, quando a comoção inicial diminui e, consequentemente, o investimento; promover a diversificação de investimentos; e destacar o papel crucial da comunicação em emergências, anunciando de forma clara e cativante o propósito da doação. Esses caminhos podem ajudar a desatar algumas resistências e fortalecer propósitos e estratégias.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Voluntariado nas respostas às crises de emergência

Por Monica Exelrud Villarindo, especialista em gestão de voluntários e voluntariado em desastres. Foi diretora do Programa de Voluntários da Cruz Vermelha Americana e coordenadora do Programa de Voluntariado da ONU-Organização das Nações Unidas no Brasil. 

Os voluntários são indivíduos que desejam participar e colaborar com o bem-estar da sua comunidade local e global. Atualmente, não existem fronteiras para o voluntariado. Os voluntários são pessoas que têm empatia e sentem o dever de ajudar aqueles que estão em situação de risco, desigualdade, emergência ou simplesmente desejam ser úteis à sociedade. Os voluntários de desastres, sejam os que respondem a emergências naturais ou causadas pela humanidade, são pessoas que estão prontas, em um piscar de olhos, a enfrentar situações de risco e a dar o seu máximo para salvar ou aliviar o sofrimento de outras vidas. Os voluntários são a espinha dorsal das respostas emergenciais e tem a capacidade de mobilizar grandes números de pessoas rapidamente.

O voluntariado brasileiro vem crescendo a cada ano e demonstrando sua capacidade de se mobilizar rapidamente mediante às inúmeras emergências que ocorreram nos últimos anos. Os voluntários são a chave para trazer alívio e conforto para as vítimas de desastres e emergências humanitárias. Eles se mobilizam para ajudar a resgatar vítimas, alimentar as vítimas e os socorristas, coletar e trazer doações, dar assistência médica e psicológica, etc. São inúmeras as áreas de colaboração dos voluntários e, muitas vezes, eles até abrem suas casas para abrigar as vítimas. 

O voluntariado tem sido essencial nas respostas das crises de emergência no Brasil, mas ainda existe uma grande desorganização nesse modelo de assistência. A maioria das pessoas sente a necessidade de ajudar, quer ajudar, mas não sabe como e aonde ir para colaborar de uma forma estruturada: simplesmente se jogam para fazer o que acham ser o necessário e muitas vezes isso traz duplicidade de trabalho, tumulto e pode atrapalhar o trabalho dos socorristas. 

Não existe metodologia e rede estruturada de voluntariado para responder a emergências e desastres humanitários, e não existe uma coordenação por parte dos governos locais. As emergências e desastres, mesmo de forma organizada, são um caos e difíceis de responder; o sofrimento se torna ainda maior quando esta assistência é desordenada.

Na última década, houve certo avanço do voluntariado para situação de emergência no Brasil, pois a cultura do voluntariado se expandiu na sociedade brasileira e várias organizações da sociedade civil estão mais aptas a agir rapidamente e tem sido essencial para a assistência imediata das vítimas. Já há uma sensação de que as consequências da crise climática e do aquecimento global estão no nosso dia a dia e as pessoas estão mais alertas a ajudar em casos de emergência, mas isso não quer dizer que estejam mais preparadas. Pode-se e deve-se preparar as comunidades para estarem organizadas a responderem prontamente e adequadamente a desastres.

As doações também são essenciais nas emergências e, muitas pessoas, encontram nas doações a melhor forma de ajudar, mas isso também demanda coordenação, espaço correto de armazenamento, triagem, local e organização da distribuição e, inclusive, o diagnóstico correto das demandas e necessidades. Doações descoordenadas também podem causar mais caos. Foi o que aconteceu nas enchentes de 2022, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Muitas roupas doadas foram deixadas em um local inadequado, tornaram-se um risco à saúde pública e foram queimadas por ordem judicial. Acabou sendo um desperdício de logística e de trabalho voluntário. 

Em emergências, as doações são extremamente necessárias e, assim como o voluntariado, é necessário ter planejamento para o recebimento desta ajuda, para que assim não seja desperdiçada. Muitas vezes o próprio voluntariado pode organizar as doações financeiras, elas são eficientes, pois ajudam a comprar o que realmente é necessário para as vítimas, evitam grandes despesas de logística e, principalmente, ajudam a economia local a se restabelecer após o desastre. 

Os voluntários são vitais para as respostas a emergências de qualquer natureza. Precisamos estar conscientes do valor imensurável dessa ajuda e priorizar a organização, a orientação, a valorização e o apoio a estes fantásticos colaboradores.

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, em sua terceira edição, legitima o trabalho de milhares de voluntários na construção de um Brasil melhor, tanto no presente, quanto para as gerações futuras.

Este artigo integra uma série de conteúdos escritos à convite dos realizadores da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, com intuito de analisar e enriquecer os achados do estudo. Não nos responsabilizamos pelas opiniões e conclusões aqui expressadas.

e o site da Pesquisa Voluntariado no Brasil